Todos os 12 prefeitos presentes relataram as graves dificuldades financeiras que vêm enfrentando em 2015 e a previsão, segundo o prefeito de Guarani, Volnei Momoli, é de  “estes serão os piores meses de setembro e outubro para todos os municípios brasileiros nos últimos 50 anos”.

 

Os prefeitos reclamaram do descontentamento das populações de suas cidades com a crise financeira e comentaram que hoje, em Goiás, muitos prefeitos, por falta de pagamento, devido à falta de recursos, estão tendo que andar com seguranças.

 

A queda da arrecadação, os cortes nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios e a estagnação da economia no país são os principais problemas que afetam hoje as prefeituras, avaliou o prefeito Jose Gouveia, de Posse. “Não dá para ter arrecadação onde não há atividade econômica”, explicou. O prefeito de Guarani foi mais longe e afirmou que as prefeituras vão “parar, fechar suas portas por falta de recursos já neste mês”.

 

O prefeito de Alvorada do Norte, David Moreira e o Volnei Momoli comentaram o encontro ocorrido nesta terça-feira, com mais de 150 prefeitos do Estado, em Goiânia, para debater a crise. David Moreira lembrou que todos os municípios têm negociações com o INSS e que o pagamento destas dívidas está sendo cobrado diretamente no repasse do Fundo de Participação dos Municípios.

 

O prefeito de Guarani disse que dos R$ 115 mil que deveria ter recebido em agosto, apenas R$ 61 mil chegaram ao município, “o resto ficou preso para pagar este acordo com o INSS”. 

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