Durante a vistoria, que durou mais de uma hora, o secretário foi questionado sobre o manejo e despejo dos dejetos no local e a utilização do fogo como forma de destruir o lixo. Lagreca informou ao promotor que o local não é um lixão, como é chamado, e que desde 2001 foi transformado em aterro sanitário, mas que infelizmente pelo acúmulo de lixo deixado pelas administrações passadas, não tem sido possível o manejo correto.

 

Lacrega explicou ainda que “o fogo não é de uso nem é ordem da Prefeitura Municipal de Posse” que tem programada campanha para evitar tal prática. Ele informou que o vigia noturno do aterro, que seria o responsável por evitar as queimadas, caso elas sejam provocadas, já foi exonerado.

 

“Justamente em relação à possibilidade dos incêndios serem criminosos, a Secretaria do Meio Ambiente enviou requerimento ao Corpo de Bombeiros solicitando uma análise técnica do local, mas já houve a resposta informando que os Bombeiros daqui não têm como fazer esta análise, que caberia à perícia técnica científica da polícia”, informou o secretário municipal de Meio Ambiente. 

 

O promotor reconheceu os esforços da Secretaria, mas exigiu que a Prefeitura de Posse procedesse imediatamente com o fim do fogo no aterro sanitário. “Nós informamos que já nesta segunda-feira máquinas de todas as secretárias, carros pipas, bem como o Corpo de Bombeiros estarão trabalhando no aterro para evitar novos incêndios e acabar com a fumaça no monturo”, explicou Lacreca.

 

Após a vistoria ao aterro sanitário o grupo seguiu para o Hospital Municipal de Posse onde as condições de acondicionamento e armazenamento do lixo hospitalar foram vistoriadas pelo Promotor, que não encontrou irregularidades. 

 

Um pouco antes de participar da vistoria ao aterro sanitário, Lacreca e o Prefeito José Gouveia haviam se reunido o Especialista em Gestão de Resíduos – Dr. Sávio Rodrigues, objetivando estudo de viabilidade Econômico – Financeira de Revitalização do Aterro Sanitário, como marca de uma administração moderna, transparente e eficiente que resulta em: trato dos bens públicos e no cumprimento da Legislação Ambiental em vigor.